quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A copa e os empreendimentos em Minas Gerais


É louvável a notícia dada numa reportagem de uma revista especializada, que vou passar a comentar, diz a reportagem: (ABIH-MG), aponta que para o período da Copa do Mundo de 2014, novos 30 meios de hospedagem devem ser construídos no Estado”. Nesta reportagem podemos entender o otimismo de dona Silvana Capanema, presidente da ABIH local quanto ao crescimento para a hotelaria no Estado.
Em seu otimismo A presidente da ABIH apresenta argumentos que a deixam otimista e isso é sempre bom de ver. O Otimismo vindo das lideranças.
Evidencia ainda e creio que muito bem um foco voltado para o turismo de negócios o que queiram ou não é o mais rentável eu diria até fiel.
Mas na continuidade da reportagem, por exemplo, neste pequeno trecho: Hoje já temos um gargalo muito maior que a alta ocupação dos hotéis no meio da semana, que é a falta de locais para eventos de médio e grande porte. O Expominas e o Minascentro têm poucas datas disponíveis até 2012. “Desde que se construa a segunda parte do Expominas e o centro de convenções prometido pela prefeitura, poderemos construir hotéis com tranqüilidade”. Vemos a falta e planejamento por parte dos Administradores públicos, mas, trata-se de uma constante em nosso País e aqui não vem ao caso os porquês, se incompetência, despreparo ou simples descaso com as “coisas” que prometem administrar para o bem da população, mas como sabemos que é um pouco de cada e é uma constante, está errado mas acreditem não vai mudar. Está pelo que me é dado entender, mais que na hora da iniciativa privada, que constrói os empreendimentos e normalmente os planeja com antecedência passe a resolver este e outros “Gargalos” que é praticamente tudo o que depene do poder público, e há coisas que podemos consertar com muitas vantagens, esta é uma delas.
Há que se entender que a copa do Mundo são 30 dias e construir em nome de algo passageiro sem se criar a devida infra-estrutura é no mínimo UTÓPICO a menos que os empresários não estejam visando o retorno do capital por algum motivo que nem me ocorre. Mas poso antecipar hotelaria é altamente lucrativa, e com vantagens para quem vai construir um novo empreendimento, pode fazê-lo já como independente, ou com idéia de auto-suficiência. Então precisamos crescer sim mas criar a nossa própria estrutura tornando-nos cada vez mais independentes, e isso é possível, viável e recomendável.
Isto posto vamos a uma solução viável e inteligente para o problema que a administração municipal pode estar prestes a gerar, aliás, soluções há mais que uma, mas só uma.
*      Os empresários interessados na construção das trinta novos unidades hoteleiras juntem-se, construam 20 e paralelamente, e porque não nos espaço de algum ou alguns os hotéis supram a falta de espaços para eventos. Isto é viável principalmente neste momento amanhã pode ser muito tarde. Depois verem hotéis fechar, mas não se importarem com isso porque podem culpar a prefeitura, é o mesmo que dividir a incompetência e mediocridade mostrada por esta e já que alguém pode ser culpado, então tá tudo bem. Esta mentalidade é RETROGRADA.

*      “SE QUER QUE ALGO MUDE DEIXE QUE SEJA VOCÊ O AGENTE DESSA MUDANÇA, SENÃO NADA MUDARÁ.”
A Dna. Silvana aponta ainda que a falta de expansão de espaços para grandes eventos fará com que hotéis fechem, e não seriam estes hotéis de redes e sim empreendimentos independentes, e mais antigos.
Permitam-me discordar, embora o quadro apresentado seja plausível ele tem uma parte boa, é previsível, então “entra” quem quer, ou seja, há ações que podem e devem ser tomadas para que cada um se torne por si só muito mais auto-suficiente, e então não vejo porque seriam os hotéis de rede os menos atingidos. Muito antes pelo contrário e acreditem sei exatamente o que estou dizendo.
Planejem e façam-no como empresas independentes que são cooperativem-se ou centralizem uma administração para um bem comum e acreditem as vantagens são ENORMES.

Profissão Hotel o Blog da SN Hotelaria: Seus Direitos que não são divulgados

Profissão Hotel o Blog da SN Hotelaria: Seus Direitos que não são divulgados: Dicas uteis para você que está cansado de ser roubado seja pelo governo, seja pelas empresas! 1. Certidões: Q uem quiser tirar uma cópi...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Colocações de leitores, Respostas

Seguindo ainda a linha de raciocínio e o fato mencionado no último artigo onde falava da grande quantidade de comentários e considerações que recebi de muitas cidades do Brasil, vou reproduzir aqui um email que recebi e a que respondi, até este momento não recebi autorização do autor para usar o nome dele, se receber divulgarei. As minhas considerações estão em arial e o email em “Lucia caligrafy” comento pelo meio.
"Estava agora a pouco lendo sobre seu artigo: Revenue Management e suas influências na rentabilidade e não no faturamento

Sou da cidade de Salvador/ Ba, e me pergunto o porquê da maioria dos hotéis ainda não trabalharem com esse sistema de RM uma vez que é tão importante, assim como outros setores atuam: reservas, a recepção, a governança, o setor de compras..." Um à parte, compras se gerenciam com Yield Management.  Não é difícil responder-lhe, se acompanha minhas postagens,deve ter percebido que eu comecei a mexer com o Revenue Management, porque o que comecei a ler em postagens e reportagens sobre o assunto brada aos céus, instituíram um Revenue manager, isso não existe, depois discutia-se qual dos gerentes devia ficar com essa responsabilidade o de marketing ou o Administrativo. Não inventem a Roda o RM é de responsabilidade do Gerente Geral, mas, claro apoiado por todos os Gerentes e funcionários da unidade RM é muito complexo e não pode ser desenvolvido por uma pessoas sozinha, ou não é RM. Mas os Hotéis não usam porque RM é desconhecido no meio e há sempre restrições ao novo.  "Tenho alguns questionamentos, tal como ficará o setor hoteleiro aqui na cidade após o acontecimento da copa, pois estamos com um crescimento considerável de número de hotel." 
O setor hoteleiro vai se tornar altamente competitivo e claro vai ganhar dinheiro quem tiver conhecimentos reais e Administração hoteleira, deixe-me dar uma dica, baixar preço de diária é um ERRO MONSTROOSO, mas como toda a regra tem exceção, uma em cada 1000 dá certo. Porém o que a maioria vai fazer é queimar preço para gerar ocupação e isso leva à Falência, na melhor das hipóteses. Vai se dar bem quem tiver um GERENTE GERAL de fato e este cargo implica nos conhecimentos totais, não só de Administração Hoteleira, como de Revenue Management, já que, para quem ainda não sabe, Revenue Management é uma disciplina da alta administração de hospitalidade. 
"Como será visto, qual a necessidade do profissional de RM após esse evento, ou até mesmo antes, quando estiverem todos a todo vapor e ainda sem o movimento devido..." 
A necessidade principal do Gestor e Hotel é conhecer Gestão, Administração Operação e controladoria Hoteleira, conhecer de mercados, ser um bom conhecedor de RM, e não vou me repetir o resto encontra-se no meu curso. "acredito que muito bom!

O assunto é bacana e o trabalho desse profissional também, caso possamos manter um contto ficarei contente." 
Vou deixar a última dica se eu estivesse gerenciando um Hotel do tipo que eu normalmente gerencio, neste momento não teria aceitado nenhuma, eu disse nenhuma reserva para a época a copa. Nem mesmo da CBF. Aceitaria sim se fosse de um cliente costumeiro meu e numa quantidade de apartamentos que não fosse mais de 20% superior aquela que ele usa normalmente. Mesmo assim com restrições. Vão entender no meu curso o PORQUE.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

REVENUE MANAGEMENT e Operacionalização

Revenue Management e suas influências na RENTABILIDADE, não só no faturamento.

É muito mais importante conhecer o "porquê" do que o "como".
Em virtude das constantes postagens sobre Revenue Management (gestão de receita) e os comentários por elas originados, resolvi que estava na hora de aproveitar a oportunidade e trazer o assunto à tona principalmente até por respeito às pessoas que já adquiriram nossa apostila sobre o assunto, assim vamos ampliar um pouco os pensamentos sobre todo o sistema. Além de que, embora atualmente em Curitiba, tive oportunidade de ser contatado por hoteleiros do País inteiro talvez graças até às publicações que a “Revista Hotéis” tem feito de alguns de meus artigos sobre o assunto.
Esta seqüência de procedimentos tem me dado a entender o cada vez mais crescente interesse pelo RM. Filosofia de Gestão, altamente profissionalizante e com uma infinidade de possibilidades ainda não totalmente exploradas na maioria dos casos por falta de conhecimento, que é a nossa Gestão de Receitas ou (RM).


Eu realmente não só acredito como disso tenho experiência, que a Gestão de Receitas (RM) pode beneficiar hotéis de qualquer tamanho, desde o menor e porque não a pousada familiar, ao enorme 5 estrelas com milhares de UH e toda a gama de serviço que lhe é inerente, em qualquer lugar do Mundo, e disto não tenho a menor dúvida. Pois trata-se não só de um estado de espírito, mas uma técnica baseada nas ciências exatas. E sim, como exatas, vamos dominá-la já que ela não falha quem falha somos nós e na maioria das vezes por falta de informação e ou boa prática.

A importância de conhecer "Porque".
Há alguns anos, um de meus mentores e até acredito que mais que um não quero ser injusto disse-me que o saber o “porque” (o entendimento) sobre como alguma coisa se faz é muito mais importante do que saber “como” é feito.

Quando sabemos o “porque” dá às pessoas a capacidade de resolver futuros problemas e inovar nas soluções, nos dá a criatividade necessária para criarmos as soluções já que, como gestores, quem nos traga problemas não nos falta. Os que se satisfazem com o simples “como” estão fadados a parar frente a uma dificuldade que apenas se apresentou por um prisma diferente. Então procure sempre que possível os “por quês”.

Os Anos e altas taxas de Ocupação:
Para entender porque a indústria hoteleira Nacional inicia agora o entendimento sobre gestão de receitas, precisamos voltar aos bons tempos, e entender porque um sistema de gestão de receitas não só pode como VAI AJUDAR.

Já se foi o tempo em que a indústria hoteleira era composta de grandes hotéis bem localizados e de empreendimentos menores em periferias de cidades ou ainda que nelas não tivessem a facilidade de concorrer com os Grandes, no meu caso eu tenho que dizer: achavam que não tinham. Não tardou muito que aparecessem novos empreendimentos e até grandes redes trazendo o seu now how e os franchising.


Aconteceu então essa expansão e os “hoteleiros” pouco acostumados com a concorrência à altura passaram a sentir diretamente nos resultados do “bum” hoteleiro do momento, já que ao usuário foram dadas muitas outras opções entre qualidade e preço, levando assim a uma queda rápida nas taxas de ocupação.


Os hotéis, e seus dirigentes viram-se na necessidade de fazer algo, fazer o algo mais e como eu já disse outras vezes partiram para o que parecia se a receita certa. (MAS NÃO É) a diminuição drástica de tarifas, trata-se da conhecida “lei do menor esforço” e não de um ato administrativo positivo.
Com uma maior opção de leitos, era de se esperar que a taxa de ocupação fosse sentir esse efeito, e como reduzir preços não é de forma nenhuma um ato administrativo positivo isso logo foi entendido pelos empresários. Só que, muitos deles nem sequer entendiam o “por que”, já que quando reduzimos preços a taxa de ocupação deveria subir proporcionalmente, o que em regra não acontece. Então temos a diminuição não só de faturamento, mas principalmente, e nisto é que mora o perigo, de rentabilidade.


Nos meses em que os empresários cometeram o “pecado capital” de reduzir enormemente suas tarifas os que tiveram sorte e conseguiram vender um pouco mais de UH com estas novas tarifas, conseguiam na melhor das hipóteses empatar em receitas o que eles não tinham ainda entendido é que esta receita igual ou quase igual à anterior tinha um menor rendimento, ás vezes muito menor. Se precisar eu explico o porquê.
No entanto, é meu dever deixar claro que apenas em casos extraordinariamente excepcionais a redução de tarifas, não é muito desastrosa porque mesmo nos casos em que aparentemente a baixa de tarifa foi compensada pelo aumento de ocupação, no resultado final há com certeza uma drástica redução nos lucros.


Faz-se necessário então Gerenciar estoques e receitas de preferência os dois. Temos então aqui o uso de duas ferramentas que, quando conjugadas são a chave do sucesso incontestável. O Revenue Management (gerenciamento de receitas) é extraordinário se o conjugarmos com o Yield, torna-se um conjunto imbatível administrativamente falando.
Este processo vai criar lucro com um “tripé”: Yield (gerenciamento de stocks, E Revenue Management (Gerenciamento Receitas) Tarifas e Receitas.)  

Vamos sair na Frente e realmente sermos ESPECIALISTAS nesta Ferramenta

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PROFISSIONALIZAÇÃO é a SOLUÇÃO...

Eu moro atualmente aqui, e já vão entender o que isto tem a ver com o Título da postagem PROFISSIONALIZAÇÃO é a continuação do meu veemente NÃO à TERCEIRIZAÇÃO.


Aqui, por ser uma cidade com sazonalidade, onde todos os problemas da administração pública Brasileira são notados como na maioria das pequenas cidades encontrei um Senhor pessoa muito especial, que sozinho descobriu o que eu venho tentando dizer para os colegas e principalmente para os "Empresários" da Hotelaria, Terceirização é sinônimo de retrocesso. A Solução é profissionalização.

Este Senhor iniciou num quiosque à beira da praia, e lá ele já visualizava seu restaurante.

Acreditem eu me surpreendi, o restaurante existe e ele tem tudo o que precisa para dar muito certo. É o melhor, no melhor lugar e altamente profissionalizado. Está trazendo por estes dias um sommelier, exatamente  este Senhor profissionalizou sua casa desde o gerenciamento de custos até ao mais requintado dos serviços, e isto só pode ter um final. SUCE$$O.

O Atendimento perfeito, no lugar perfeito com o serviço perfeito e com o produto que ninguém tem. Não sito o nome dele porque, mesmo tendo passado a tarde conversando com esta pessoas maravilhosa e fadada ao sucesso, não lhe pedi permissão para tal.
Mas deixem-me deixar aqui bem LEMBRADO....


TERCEIRIZAÇÃO NÃO....PROFISSIONALIZAÇÃO E REQUINTE SIM isso SEMPRE.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

2012, 2013 - 2014 – COPA DO MUNDO E A TERCEIRIZAÇÃO – OU NÃO.


Temos tempo, muito ou nem tanto depende de como tudo for encarado faltam quase dois anos e meio para Junho de 2014 –E só para lembrar: "Tudo o que é fácil fazer, é muito mais fácil Não Fazer". O Mês fatídico que além de tudo parece ser um só, ou será que não. Isso depende apenas e tão somente de Você Empresário e da forma como está olhando e conduzindo o seu negócio.
Aqui eu quero me dirigir aos empresários de HOTELARIA, pois os que se decidiram pela hospedaria, sucesso, realmente nada contra, mas eu sou um HOTELEIRO.
Publiquei dois artigos e posso publicar mais 200 em que me coloco contra a terceirização, para mim, além de uma demonstração de falta de profissionalismo por parte dos “hoteleiros”, é uma imensa falta de respeito pela nossa razão de ser: O SENHOR HOSPEDE.
Não é novidade para mim, e está claro na maioria das publicações sobre o assunto que os “serviços” ou pela automação, que é muito bem vinda ou mesmo e principalmente pela falta de instrução sobre o assunto a área de serviços em especial a delicada área de Alimentos e Bebidas, está cada vez mais assustando os “ditos profissionais” que nem sequer percebem que, se há empresas que querem explorá-las é porque elas são rentáveis. Não, Alimentos e Bebidas não é um problema, é uma empresa dentro de outra tem seus custos, sua mão de obra, seu plano de contas e tudo o mais que é necessário para a Boa Gestão de uma empresa, e isso além de FUNDAMENTAL é PRIMORDIAL.
Há cursos profissionalizantes, estes mostram ao mercado cabalmente que formam e bem “quase profissionais” que aprenderam certo, coisas necessárias, mas não aprenderam tudo, e como vêem para um contexto onde a falta de profissionalismo é gritante, acabam se perdendo bons futuros profissionais que, na maioria das vezes até a contra gosto mudam de profissão o que é lamentável.
Aqui eu convoco não só os Empresários do ramo HOTELEIRO os que querem realmente ser Hoteleiros, mas também os colegas, consultores da Boa Escola que conhecem serviços e gestão, para que montemos Cursos e Consultorias para tratar e trabalhar as equipes de Serviços em todas as áreas da Hotelaria, não só serviços como GESTÃO. Pois programas existem que pelo que me é dado entender marginalizam algumas áreas isso porque há muito elas vêem sendo mal trabalhadas e segundo alguns, dando prejuízos, mas é natural, empresa para dar lucro precisa Administração consciente e em alguns casos o serviço é FUNDAMENTAL, em Hotelaria SEMPRE .
HOTELEIROS – EMPRESÁRIOS Acreditem tudo num hotel á Lucro, e para os Senhores é muito mais conveniente e rentável investir no preparo de pessoal do que terceirizar serviços o que normalmente fica muito mais caro do que inicialmente se percebeu, uma vez que depõem contra o Nome e a imagem da Empresa.
Vai haver quem diga, é eu treino o meu pessoal, gasto com eles e depois vão para o concorrente. Ou não!!! Há muitas formas lucrativas de segurar o profissional, é questão de se saber lidar com elas, e acreditem são mais simples e baratas do que possam pensar.
Por favor, pensem e não cheguem a 2014 decepcionando tudo e todos e principalmente Se decepcionando já que isso seria opção pessoal. Há tempo para consertarmos a Hotelaria Nacional, principalmente a mais importante no momento, a das cidades onde a COPA 2014 se realizará.
A Terceirização e a aparente vantagem esbarra em algo mais ou menos assim:
Terceirização, é uma prática legalizada há muito se eu não estou errado desde a década de 80. Tudo isso começou em função da indústria Automobilística, e embora eu não seja advogado mas sou um Gestor Hoteleiro, tanto quanto me é dado saber trata-se de uma atividade totalmente legalizada e normatizada para os serviços de: Limpeza, conservação e segurança.

A maioria os acontecimentos com este tipo de terceirização tem amparo legal e o contratante não tem problemas com CLT. Será? Conheço um caso recente de uma empresa que terceirizava serviços dos caixas 24 hrs, para Bancos, e mesmo com o amparo da Sumula 331 do TST, a C.E.F. teve que pagar os funcionários que a empresa deixou de indenizar corretamente..

Fora estes não sei se há mais algum caso mas acho que mais um. Se os administradores (terceirizada) do seu restaurante vierem a falir, não importa as clausulas do contrato que você e seus advogados fizeram, a contratante vai acabar arcando com todos os encargos trabalhistas e previdenciários daqueles que, embora “vinculados” a outra empresa prestavam serviços à sua. Onde está a tão falada vantagem de redução de folha? Pode não acontecer.

Ou seja ter uma empresa de terceirização é um grande negócio o risco é todo do outro.

TERCEIRIZAR ALIMENTOS E BEBIDAS NÃO.
PROFISSIONALIZAR-SE SIM.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

HOTELARIA OU HOSPEDARIA? II (Terceirização)

TERCEIRIZAÇÃO NECESSIDADE OU COMODISMO

Escrevi um destes dias um artigo onde deixo claro o porquê.
ESTE E MAIS DOIS OU TRÊS QUE CONHEÇO, ASSIM COMO EU NÃO ESTERIAM DE ACORDO COM AS TERCEIRIZAÇÕES, SERÁ QUE ELE É CRÍVEL??

Há aparentemente grandes empresas hoteleiras que optam simplesmente por terceirizar serviços importantes, aqueles que além de estar ligados com o bem estar do Senhor Hospede, são serviços sabidamente rentáveis ainda que pese a opinião de alguns em contrário, depois hoteleiro que só vende cama não é hoteleiro é HOSPEDEIRO. Hotelaria é Atendimento e SERVIÇOS.
Vemos hoje, e nem vou falar dos que estão virados diretamente para a Rua, mas sim dos localizados em Shopping Centers, inúmeros tipo de restaurantes, reparem não vou me referir só aos “fast food’s” já que o lucro estes é bem diferente.
E falo dos Shoppings por um motivo muito simples os aluguéis são mais caros, além de algumas outras taxas que não há os restaurantes voltados para a rua, falo disto com a autoridade de quem gerenciou redes, algumas das quais tinham casas também nos shoppings.
Quando um “restauranteur” abre um estabelecimento, ele sabe que vai ter um lucro mensal de 33,33% e se assim não for, vai fazer movimento, manipular números e vender. Acreditem há incautos que caiem nessa, sempre haverá. Para que não fique dúvida sobre este quadro, vamos usar números redondos. Se ao final de um mês o proprietário investiu R$. 300.000,00 – Vão sobrar para ele com certeza depois de tudo pago inclusive impostos de toda a natureza. R$. 100.000,00. Isto é lei no Ramo e é lei há pelo menos 30 Anos.
Na maioria dos casos este lucro é maior, você agrega valor, sofistica serviço e majora os preços, é natural, não há porque eu beber meu vinho em um copo qualquer e pagar a mesma coisa do que se este me for servido na taça de cristal certa.
Os restaurantes de Hotel que eu Administro isso estaria numa classificação de 4 e 5 estrelas, estão com certeza numa categoria acima do normal, então porque terceirizar? Ou alguém imagina que a empresa que toma esta locação vai ter prejuízo? Não, não vai, vai administrar com a competência dela que infelizmente, na maioria das vezes deixa a desejar para o Nosso Hospede.
A área de Alimentação em um Hotel é uma empresa inserida um contexto, a primeira coisa que precisamos entender é que é uma fonte de receita e que esta precisa ser trabalhada como tal e o departamento de Marketing e Vendas precisa aprender a promover.
A primeira gerência de Hotel que eu assumi no Brasil, já lá se vão alguns anos, era na Cidade de Curitiba, considerada até hoje cidade laboratório. Eu vinha de fora e assumi a Gerencia comercial. No 2º mês coloquei o problema: Um dos mais requintados restaurantes da cidade, com uma vista panorâmica maravilhosa, com talheres e copos de 1º Mundo, tudo de altíssima qualidade, não dava lucro. Aí eu tive meu primeiro contato com o Comodismo Nacional ou como eu digo a falta de conhecimento de pessoas, mercados e o que fazer com eles, disseram-me, Rui aqui é assim o restaurante temos que ter por causa da classificação, mas restaurante de hotel ninguém freqüenta. Eu tinha duas alternativas, acreditar e me acomodar (a mais simples) ou chamá-los de incompetentes sem abrir a boca, preferi a segunda.
Além do Melhor cozinheiro da cidade, eu tinha um GRANDE MAITRE, como não conhecia a cidade, estava chegando, disse para o maitre, amigo me ajuda depois do seu expediente me dá umas duas horas vamos promover o restaurante. Encurtando. Três meses depois precisei rever e aumentar o quadro de funcionários do restaurante e passei a ter uma empresa que dava lucro, além de provar que não era verdade, que as pessoas freqüentavam sim restaurante de hotel, o cliente existia ninguém tinha dito isso a ele, que restaurante de Hotel é Muito melhor, compensa pagar um pouco mais.
Gerenciei depois outro Hotel em Curitiba, o restaurante não era tão sofisticado e o acesso era mais fácil, difícil mente havia um dia de semana em que em algum horário não tivesse fila de espera para o almoço, neste o Jantar também funcionava muito bem.
TERCEIRIZAÇÃO NÃO – TRABALHO CONSIENTE E PROFISSIONAL – ISSO SIM